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Antigo Regime
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Postado por o_autor2019 em 16/08/2019 e atualizado pela última vez em 16/09/2020
O Antigo Regime estava inserido no sistema monárquico e vigorou até a Revolução Francesa (1789). Nesse período, um rei, príncipe ou imperador exercia o poder sobre a população. As pessoas não tinham a possibilidade de escolher seus representantes. O reinado era passado como uma herança, de forma hereditária. Apenas pessoas de linhagem real (descendentes) podiam governar.
Nesse período, um rei, príncipe ou imperador exercia o poder sobre a população.
Assim como as demais monarquias que eram dominantes em outros países da Europa, na França o rei tinha poder absoluto. Ele poderia fazer o que quisesse sem sofrer nenhuma retaliação ou repressão.
Isso se devia ao fato de que o monarca era considerado como um representante de Deus na Terra, por isso a população tinha obrigação de obedecê-lo em tudo.
o monarca era considerado como um representante de Deus na Terra, por isso a população tinha obrigação de obedecê-lo em tudo.
O modelo administrativo do Antigo Regime surgiu em uma Europa que estava experimentando o Capitalismo Comercial. O poder dos nobres estava enfraquecendo e a figura do rei ficava cada vez mais forte.
Com o apoio econômico dos burgueses, a centralização política foi se tornando cada vez mais consistente.
Durante o século XVI, a França sofreu com a devastação causada pelos conflitos. A Guerra dos Cem Anos, por exemplo, entre a França e Inglaterra, resultou em vários prejuízos políticos. Antes aliados por laços familiares, a guerra entre os dois países causou uma grande dispersão política.
Nos anos que se seguiram, os reis se esforçaram para voltar a ter um reino com poder centralizado.
Enquanto durou, o Antigo Regime era constituído de, basicamente, três camadas principais ou três estados: o clero, a nobreza e a burguesia.
Com essa estrutura, o Antigo Regime criou um Estado centralizado. Mas era de se esperar que um governo que pouco fiscalizava, ficasse isento de corrupção.
No campo administrativo, por exemplo, a arrecadação dos impostos e tantas outras sanções administrativas, judiciais, aconteciam de forma irregular.
O catolicismo também exercia um forte papel nesse sentido. As atividades eclesiásticas centralizadas na figura da Igreja Católica, que funcionava como uma “mão de apoio” para o monarca.
Ao reiterar o fato de que o rei era uma figura sagrada, a Igreja garantia a perpetuação do poder dos monarcas. Com isso, eles esperavam constituir uma unidade religiosa, nesse caso, o catolicismo, e ainda ter acesso ao poderio dos reis.
A nobreza ainda lutava para garantir seu espaço nessa estrutura. Mas, muito do que era arrecadado pelo Estado era destinado para manter as regalias desse grupo, e a burguesia, classe em ascensão, era uma categoria que se tornava cada vez mais interessante para os projetos dos monarcas, a exemplo dos patrocínios concedidos para as expedições marítimas.
Durante os séculos XVI e XVII, a sociedade francesa passou por muitas oscilações. Guerras, conflitos internos, crises das dinastias, expansão territorial. Tudo isso demandava apoio financeiro.
Os impostos começaram a aumentar. Além do taile (taxa cobrada dos camponeses) e do gabelle (imposto em cima do sal), os nobres também começaram a contribuir financeiramente.
Foi nesse contexto que o Antigo Regime se consolidou. Uma monarquia absolutista em que os poderes do executivo, legislativo e judiciário se concentravam nas mãos do rei. Esse modelo de administração só foi desfeito com a Revolução Francesa, que começou em 1789 e foi até 1799.
Foi nesse contexto que o Antigo Regime se consolidou.
Durante o Antigo Regime, prevalecia o mercantilismo, prática econômica em que o Estado intervinha significativamente na economia.
De acordo com as políticas mercantilistas, a riqueza de uma nação estava relacionado ao acumulo de metais preciosos (ouro e prata principalmente). Para uma nação ser prospera ela precisava de capital.
O Estado adotava medidas protecionistas, estabelecendo barreiras tarifárias para importações e apoio as exportações, acreditando que assim, a riqueza nacional se desenvolveria.
Com relação à economia, o clero e a nobreza estavam isentos dos impostos, apenas os burgueses e camponeses pagavam essas taxas. Essa situação permaneceu assim até a Revolução Francesa, revolta encabeçada pela burguesia.
o clero e a nobreza estavam isentos dos impostos, apenas os burgueses e camponeses pagavam essas taxas.
A França, assim como boa parte dos países da Europa, era um país católico. Os representantes da Igreja eram responsáveis por praticamente todas as áreas da sociedade, desde a educação, saúde, vida religiosa. Os hospitais e escolas eram controlados por essa instituição.
Os conselheiros do rei também tinham funções eclesiásticas. O monarca sempre tinha em seu círculo de mentores, cardeais, bispos, arcebispos.
A Igreja não pagava impostos e também era proprietária de terras e imóveis. Desde o feudalismo, a Igreja já acumulava riquezas. Entretanto, nesse mesmo grupo, havia o baixo clero, pessoas que trabalhavam para a Igreja mas não possuíam riquezas e sua atuação era na zona rural.
O rei podia interferir nas questões da Igreja e também aproveitava as festividades religiosas para se consolidar como o representante enviado por Deus.
A nobreza também tinha grandes propriedades de terra, herdadas durante o feudalismo.Os títulos de nobreza também poderiam ser comprados.
Antigos burgueses conseguiam ascender para a nobreza dessa forma, ou através do casamento com outros nobres que aceitavam a união em troca do pagamento de dívidas.
Burgueses, camponeses, criados, comerciantes e demais profissionais correspondia a 95% da população da França e eram a base da sociedade. Esse grupo tinha a obrigação de pagar todos os impostos e tributação cobrados pelo governo da França.
, . Antigo Regime; Guia Estudo. Disponível em
< https://www.guiaestudo.com.br/antigo-regime >. Acesso em 23 de setembro de 2020 às 21:47.
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