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Distribuição eletrônica
Química
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Postado por Alana Caiusca em 11/03/2019 e atualizado pela última vez em 24/09/2020
Distribuição eletrônica, também chamada de configuração eletrônica, refere-se ao modo como os elétrons estão distribuídos nas sete camadas de energia que ficam ao redor do núcleo do átomo.
Sabe-se que o átomo é a unidade básica da matéria. Ele é formado por partículas subatômicas nomeadas de prótons (cargas elétricas positivas), elétrons (cargas elétricas negativas) e nêutrons (sem carga elétrica).
Ele é formado por partículas subatômicas nomeadas de prótons (cargas elétricas positivas), elétrons (cargas elétricas negativas) e nêutrons (sem carga elétrica).
Na parte central do átomo existe um núcleo formado por prótons e nêutrons. Ao redor do núcleo existe uma nuvem denominada de eletrosfera, que é carregada de elétrons. Tal organização foi proposta pelo físico Ernest Rutherford, em 1911.
Ao redor do núcleo existe uma nuvem denominada de eletrosfera, que é carregada de elétrons.
O trabalho do físico ficou conhecido como o “Modelo atômico de Rutherford”. Ele propôs um átomo composto por órbitas circulares e com os elétrons localizados em volta do núcleo, semelhante ao sistema solar.
Rutherford ainda concluiu que ao ser fornecida energia para um átomo, os elétrons são capazes de absorvê-la e saltarem para níveis mais afastados do núcleo. Mais tarde, os estudos do físico foram complementados por Niels Henrick David Bohr.
Rutherford ainda concluiu que ao ser fornecida energia para um átomo, os elétrons são capazes de absorvê-la e saltarem para níveis mais afastados do núcleo
A distribuição eletrônica por camadas foi fundamentada por Bohr. Em um dos seus postulados, o físico, aperfeiçoando o trabalho de Rutherford, afirmou que as órbitas possuem níveis ou camadas de energia quantizados.
Segundo Borh há sete camadas eletrônicas (K, L, M, N, O, P e Q) ao redor do núcleo, que aumentam a quantidade de energia de dentro para fora. Na tabela periódica, as camadas são indicadas pelas linhas horizontais numeradas de 1 a 7.
Segundo Borh há sete camadas eletrônicas (K, L, M, N, O, P e Q) ao redor do núcleo, que aumentam a quantidade de energia de dentro para fora.
Observe abaixo a tabela de distribuição eletrônica:
Os elementos químicos que ocupam a mesma linha possuem os mesmos níveis de energia e número máximo de elétrons. Por exemplo, K é a primeira camada, também a mais próxima do núcleo e de menor energia. Enquanto Q é a sétima camada, sendo a mais afastada do núcleo e a de maior energia.
Agora que as camadas já são conhecidas, podemos fazer a distribuição eletrônica de qualquer elemento químico. Observe os exemplos abaixo:
Hidrogênio (H): número atômico 1
K = 1
Carbono (C): número atômico 6
K = 2; L = 6
Argônio (Ar): número atômico 18
K = 2; L = 8; M = 8
Depois de Bohr, o químico Linus Carl Pauling criou um diagrama que facilita o entendimento de como os elétrons ocupam as orbitais. O projeto de Linus estabelece que cada camada possui subníveis.
Os subníveis são representados pelas letras minúsculas s, p d e f, no qual cada um suporta uma quantidade máxima de elétrons, 2, 6, 10 e 14, respectivamente. Por exemplo, a configuração 1s², indica que:
Os subníveis são representados pelas letras minúsculas s, p d e f, no qual cada um suporta uma quantidade máxima de elétrons, 2, 6, 10 e 14, respectivamente
O diagrama de Linus Pauling facilita o entendimento de como os elétrons se distribuem nos níveis, subníveis e camada de valência (última camada) – local onde estão os elétrons com maior energia e atuantes nas reações químicas.
De acordo com a Teoria do Octeto, os átomos precisam ocupar a sua camada de valência com oito elétrons para atingir a estabilidade eletrônica. Com exceção do hélio, os gases nobres não precisam realizar ligações para alcançarem a estabilidade.
A ordenação dos subníveis segue o modelo de diagonais abaixo:
Para fazer a distribuição eletrônica de um elemento, por meio do Diagrama de Linus Pauling, o primeiro passo é percorrer as diagonais no sentido indicado no modelo. Em seguida, deve-se preencher os subníveis com os números máximos de elétrons por camada.
o primeiro passo é percorrer as diagonais no sentido indicado no modelo. Em seguida, deve-se preencher os subníveis com os números máximos de elétrons por camada.
Ferro (Fe): número atômico 26
S² 2s² 2p6 3s² 3p6 3d10 4s²
A soma dos números expoentes corresponde a 26, que é o número de elétrons do elemento. Já a distribuição eletrônica por camadas é dada da seguinte maneira: K = 2; L = 8; M = 14; N = 2.
Sódio (N): número atômico 11
1s² 2s² 2p6 3s¹
Distribuição por camadas: k = 2; L = 8; M = 1
CAIUSCA, Alana. Distribuição eletrônica; Guia Estudo. Disponível em
< https://www.guiaestudo.com.br/distribuicao-eletronica >. Acesso em 24 de setembro de 2020 às 20:15.
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