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Postado por Alana Caiusca em 23/05/2019 e atualizado pela última vez em 17/09/2020
A glicose, também chamada de glucose ou dextrose, é um carboidrato simples do tipo monossacarídeo, considerado de extrema importância para os seres vivos. Isso porque ele utilizado como principal fonte de energia na realização das atividades metabólicas.
A glucose pode ser encontrada sozinha ou combinada com outros carboidratos. Quando unida com outros monossacarídeos, como a frutose e a galactose são formados, respectivamente, os dissacarídeos sacarose e lactose.
Já a combinação de duas moléculas de glucose forma a maltose. Existem outros tipos de combinações que formam açúcares de cadeia longa, os chamados polissacarídeos. Estes, por sua vez, podem surgir na forma amido e glicogênio.
A fórmula molecular da glucose é C6H12O6. São seis átomos de carbono e um grupo aldeído (–CHO), os quais podem variar entre uma cadeia aberta (acíclica) ou anel (cíclica).
A fórmula molecular da glucose é C6H12O6.
No anel cada carbono liga-se a um grupo hidroxila lateral, exceto o do quinto átomo, que se une sexto ao átomo de carbono fora do anel, originando um grupo CH2OH.
A glicose também é chamada de açúcar de uva, pois ela é encontrada nessa fruta e em outras, a exemplo do figo. Sinteticamente, ela pode ser obtida através da reação de hidrólise do amido:
A glicose também é chamada de açúcar de uva, pois ela é encontrada nessa fruta e em outras, a exemplo do figo. Sinteticamente, ela pode ser obtida através da reação de hidrólise do amido
(C6H10O5)n + n H2O→ n C6H12O6
Como já dito, a glucose é o carboidrato utilizado pelas células na produção de energia em processo chamado de respiração celular, que pode acontecer de forma aeróbica (com oxigênio) ou anaeróbica (sem oxigênio).
Nesse processo, as moléculas de glucose são degradadas numa reação que tem como resultados o gás carbônico (CO2) e a água (H2O), com liberação de energia. Esta última, é armazenada pelas moléculas de ATP (adenosina trifosfato) para ser utilizada posteriormente.
Nos humanos a respiração celular é aeróbica e são fornecidas 3,75 kcal de energia alimentar para cada 1 g de glucose. Esse processo pode ser resumido na equação abaixo:
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + Energia (ATP + calor)
A respiração celular acontece em várias etapas. Isso garante que a célula utilize ao máximo a energia, a qual é liberada aos poucos. Se esse processo fosse realizado em uma única etapa, grande parte da energia obtida seria perdida na forma de calor.
Isso garante que a célula utilize ao máximo a energia, a qual é liberada aos poucos.
Em função do seu peso molecular, a glicose não consegue entrar na célula por difusão simples. Na maioria das vezes, ela atravessa a membrana plasmática por meio da difusão facilitada, com auxílio das proteínas transportadoras denominadas de GLUTs.
Na maioria das vezes, ela atravessa a membrana plasmática por meio da difusão facilitada, com auxílio das proteínas transportadoras denominadas de GLUTs.
Outra forma da glicose entrar na célula é através de um transporte acoplado ao íon de sódio. Isso ocorre nas células do intestino delgado e do túbulo renal, de modo que seja realizado contra o gradiente de concentração da glicose e a favor do gradiente de concentração de sódio.
Os humanos obtêm a glicose através dos alimentos, dispostos na forma de moléculas complexas. Para serem aproveitados pelas células, eles são degradados em partículas menores, onde são extraídos as proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e carboidratos, entre eles a glicose.
Os humanos obtêm a glicose através dos alimentos, dispostos na forma de moléculas complexas.
O pâncreas é o responsável por regular a glicose no corpo, em conjunto com os hormônios insulina e glucagon. Este primeiro é responsável pela redução dos níveis de glicose no sangue e o segundo faz o inverso.
A insulina também facilita a absorção da glicose pelas células do fígado, dos músculos esqueléticos e do tecido adiposo. Além de unir moléculas de glicose para formação de glicogênio, gerando então uma reserva energética.
Já o glucagon, que também é produzido pelos pâncreas, realiza o oposto da insulina, ou seja, aumenta os níveis de glicose no sangue. Isso ocorre pelo estímulo da quebra do glicogênio em moléculas de glicose.
De modo geral, os carboidratos são essenciais para o bom funcionamento do organismo e, consequentemente, devem fazer parte da alimentação. Contudo, o consumo inadequado dessas moléculas orgânicas pode ser nocivo para o corpo humano.
Contudo, o consumo inadequado dessas moléculas orgânicas pode ser nocivo para o corpo humano.
Os valores de referência de glicose no sangue, em jejum, são:
Quando o corpo não consegue utilizar adequadamente a glucose, o seu excesso no sangue causa a hiperglicemia. A maioria das pessoas que possuem essa condição, logo após as refeições têm uma alta nos níveis de glucose, que pouco tempo depois se estabiliza graças a ação da insulina.
A hiperglicemia também pode ser um indicativo de diabetes, caracterizada por sintomas como: fome e sede excessivas; fadiga e fraqueza; infecções frequentes, principalmente na pele e nos rins; visão embaçada e emagrecimento.
Já a hipoglicemia é caracterizada pelos baixos níveis de glucose no sangue, geralmente abaixo de 70 mg/dl. Essa condição é frequente em pessoas que mantêm uma alimentação inadequada e fazem o uso indiscriminado de medicamentos.
Os principais sintomas da hipoglicemia são: nervosismo e ansiedade; irritabilidade e impaciência; tontura; calafrios; sudorese; visão embaçada; tremedeira; sonolência e dores de cabeça.
CAIUSCA, Alana. Glicose; Guia Estudo. Disponível em
< https://www.guiaestudo.com.br/glicose >. Acesso em 23 de setembro de 2020 às 17:26.
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