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Poseidon
Religião
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Postado por o_autor2019 em 01/02/2019 e atualizado pela última vez em 22/09/2020
Poseidon, também chamado de Netuno, faz parte da mitologia grega como deus dos mares, terremotos e tempestades.
A figura da divindade grega é descrita como um homem forte e imbatível, sendo considerado um dos mais poderosos, assim como seus irmãos Zeus (deus dos deuses) e o deus Hades (deus dos mortos, do submundo).
Filho de Cronos (deus do tempo) e Reia (deusa da fertilidade), Poseidon era visto como vingativo e de dono de ações intempestivas. Sob os efeitos da ira, provocava tsunamis e outras catástrofes marítimas. Já em batalhas, costumava ser impiedoso com os inimigos.
Segundo a mitologia grega o deus Cronos tinha o costume de engolir os filhos. Reia, em um momento de esperteza, simulou ter dado à luz um cavalo no lugar de Poseidon. Com isso, conseguiu preservar a vida do filho.
Em algumas histórias ele aparece como o irmão mais novo. No entanto, para o helênicos, Zeus que seria o filho caçula, pois obrigou o pai a devolver a vida de todos os irmãos engolidos (Hades, Deméter, Héstia e Hera).
Após vencer a guerra com Titãs, Zeus, Poseidon e Hades tiveram a liberdade de repartir o mundo e governá-lo. O primeiro optou pelo reino dos céus, o segundo pelo submundo, e Poseidon o domínio dos mares e oceanos. Tornou-se protetor dos pescadores, viajantes e todos aqueles que tinham suas vidas ligadas à água.
Conseguiu casar com Anfitrite, mesmo diante de inúmeras recusas da parte dela. Juntos tiveram um filho chamado Tritão (metade homem e metade peixe), o terror dos marinheiros. Ele gostava de soprar búzios – utensílios que produziam sons tenebrosos – para assustar os tripulantes das embarcações.
Além da esposa oficial, teve muitas amantes e outros filhos. Com Medusa teve Pégaso – um cavalo voador – e o gigante Crisaor. Já com a própria irmã, a deusa Deméter, gerou Arion. Ambos eram cavalos, mas o único deus legítimo e imortal era Arion.
Do relacionamento com Teosa nasceu Polifemo; com Ifmedia os irmãos Oto e Efialtes; e com Halia sete filhos. Todos eles eram extremante violentos e cruéis. Além desses, nasceram:
Inconstante como o mar, envolveu-se em diversas batalhas. Quando a humanidade passou a viver nas cidades, os deuses passaram a disputar seus governos. Por isso, a deusa grega Atena e Poseidon travaram disputas pelo reinado de uma das cidades-estados.
A deusa da sabedoria saiu vencedora, batizando a região de Atenas. Inconformado, Poseidon inundou a região de Elêusis. Ele também competiu com a deusa Hera o controle de Argos, porém perdeu novamente. Dessa vez, secou todas fontes do local.
Com Apolo ajudou a construir a muralha de Troia, no entanto, com a recusa do rei da cidade em fazer o pagamento da obra, enviou um monstro marinho para exterminar a população. A partir de então, tornou-se inimigo ferrenho dos troianos.
A única exceção foi o troiano Enéas, que foi salvo por Poseidon quando era perseguido por Aquiles. Ele escureceu os olhos do guerreiro com uma névoa, e levou Enéas para um abrigo.
Normalmente o deus é representado como um homem forte, com barba comprida e segurando um tridente – a fonte dos seus poderes.
Em outras versões é acompanhado por um golfinho (delfim), cavalos comuns ou marinhos. Aparece também com os pés sobre a proa de um navio, simbolizando a soberania diante das águas e tempestades.
Na mitologia grega a religião predominante era politeísta. Os deuses controlavam poderes capazes de influenciar a vida humana e a própria natureza. Apesar da força e imortalidade, eles possuíam sentimentos e defeitos semelhantes aos homens, além de serem obrigados a aceitar os planos do destino.
Para cada um deles existia cultos distintos. Em homenagem a Poseidon, cavalos eram afogados no mar – sacrifícios de agradecimento e para novos pedidos. Em honra a Hades, seu irmão, era realizado festivais durante vários dias.
Com o domínio do Império Romano, a Grécia adotou novas práticas religiosas, no qual os deus assumiram outras versões. O deus dos deuses passou a ser chamado de Júpiter, a deusa da maternidade de Juno, e o senhor dos mares de Netuno.
A chegada do Cristianismo, após a queda do Império Romano, substituiu a crença nos deuses, tornando-se a religião oficial dos gregos.
Sempre representado como como um homem forte, com barba comprida e segurando um tridente, que seria a fonte de seus poderes, o deus grego do mar Poseidon teria nascido após sua mãe Reia simular ter dado a luz a um cavalo, para evitar que seu pai, o deus Cronos, o engolisse – era um costume de Cronos engolir os filhos.
Zeus, Poseidon e Hades tiveram a liberdade de repartir o mundo e governá-lo, após vencer a guerra com Titãs. Zeus escolheu o reino dos céus, Hades o submundo e Poseidon o domínio dos mares e oceanos.
Assim tornou-se o deus que protegia os pescadores, viajantes e todos aqueles que tinham suas vidas ligadas as águas.
Segundo a lenda, Poseidon também envolveu-se em várias batalhas, chegando a inundar cidades e secar fontes, inconformado com as derrotas.
Com o fortalecimento da religião cristã a crença nos deuses foi substituída, tornando-se a então religião oficial dos gregos.
, . Poseidon; Guia Estudo. Disponível em
< https://www.guiaestudo.com.br/poseidon >. Acesso em 23 de setembro de 2020 às 17:12.
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